tag:blogger.com,1999:blog-20973668656181764052024-03-13T21:10:35.790-07:00MartinismosBlog independente sobre o martinismo e suas diversas ramificações. Não estamos vinculados a qualquer Ordem ou grupo dito martinista.Unknownnoreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-47432315714750452112016-06-01T12:44:00.001-07:002016-06-01T12:45:56.445-07:00Dario Vellozo e o fim da sua linhagem Martinista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-N7TCLBTlDic/V0InlLvK-fI/AAAAAAAAJxc/kDfg4p6I5S4AoZa7NPabb27MUmKLWj-vwCLcB/s1600/065.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-N7TCLBTlDic/V0InlLvK-fI/AAAAAAAAJxc/kDfg4p6I5S4AoZa7NPabb27MUmKLWj-vwCLcB/s400/065.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Fonte da imagem clique <a href="http://paulodafigaro.blogspot.com.br/2013/07/viagem-ao-templo-das-musas-de-dario.html" target="_blank">aqui.</a></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-size: large;"><b>Dario Vellozo e o fim da sua linhagem Martinista</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Por Radolus Carpa</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;">Já falamos anteriormente a respeito de alguns dos diversos ramos e linhagens Martinistas na atualidade. Estudamos as principais diferenças e ligações que cada uma delas têm com as demais, assim como sua forma de trabalho e material de estudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Conseguimos assim ter um panorama mesmo que parcial, de um grande cenário dessas ordens, linhagens, Iniciadores para nos situarmos melhor em nossa caminhada. Vimos também exemplos claros de “contra iniciação” propagados na atualidade por falsificadores e tantos outros que utilizam nome da Ordem para massagear próprio ego, linhagens apenas de fachada e verdadeiras arapucas que tiram o sincero buscador da senda da Iluminação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Apesar do “estudo das linhagens” não ser um tópico oficial dentro do estudo martinista - por considerarmos irrelevantes as diferentes siglas que cada uma carrega e por haver trabalho mais sério a ser realizado, interna e externamente pelo martinista – com intuito de instruir nossos Irmãos quanto a história do Martinismo, vamos continuar com estudo das linhagens que, dentro de duas ou três reuniões findaremos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em especial trataremos hoje da linhagem do primeiro martinista no Brasil, Apolônio de Tyana <a href="http://www.pitagorico.org.br/fundador/" target="_blank">“Dario Vellozo”</a>, amplamente conhecido de todos nós. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Sua história e cronologia pode ser lida na história da Loja “Luz Invizível” com maiores detalhes, recomendamos a leitura com reservas do texto clicando no link ao lado: "<a href="http://www.hermanubis.com.br/Artigos/BR/junho2012ArevitalizacaodahistoricaLojaMartinistaLuzInvis%EDvel.asp" target="_blank">A Loja Martinista Luz Invizível</a>".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-JL01pV2BzfU/V0IoRySjSHI/AAAAAAAAJxg/-NlR4znMeT0q6Q3HsOU1wJ_xVYyF_kFTgCLcB/s1600/8E1F9F6E2DCCDFBC1EEF3C5BCDF7BF79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-JL01pV2BzfU/V0IoRySjSHI/AAAAAAAAJxg/-NlR4znMeT0q6Q3HsOU1wJ_xVYyF_kFTgCLcB/s320/8E1F9F6E2DCCDFBC1EEF3C5BCDF7BF79.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Fonte da imagem <a href="http://www.mubevirtual.com.br/index.php?Dados&area=busca&tipo=natureza&natureza=12" target="_blank">Mube Virtual</a></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-size: large;"><b>O fim da linhagem de Dario Vellozo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Dario Vellozo morreu em 1937 sem deixar outro Iniciador em seu lugar. Seus iniciados em sua maioria eram de Associados, Iniciados e poucos S.I., nenhum entre seus iniciados teria atingido a condição de Iniciador. Assim apesar de ter militado por 37 anos no martinismo, <u>não fez outros Iniciadores e ao morrer, levou consigo encerrando com ele sua linhagem.</u></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Porém muitas famílias citadas no supra citado texto sobre a <i>Luz Invizível</i>, guardaram os pertences de seus membros, como cadernos de anotações, cartas, certificados de graus, paramentos e tantas outras relíquias históricas. Os antiquários e sebos ainda vendem tais documentos. Assim não houve sequência de Iniciação após a morte de Dario Vellozo. Hoje o que há apenas, são registros esquecidos na história e de valor unicamente histórico, mais nada. Levantar a bandeira se dizendo detentor dessa linhagem, é uma tremenda farsa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Para uma linhagem ser válida, ela precisa ser ininterrupta e a iniciação transmitida na presença física, como exemplo vamos citar a Ordem Martinista dita de “Papus” (a primeira que já estudamos de Gerard Encausse, Papus), em resumo onde após sua morte outro Iniciador tomou a direção da Ordem até esse comando chegar em seu filho Philippe Encausse também iniciado e esse para Emilio Lorenzo atual diretor da Ordem. Essa sequência de transmissão não ocorreu no caso de Dario Vellozo e seus iniciados. </span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Lembramos também que alguns anos antes de falecer (1937), Dario já doente recebeu Cedaior e Jehel (Maschevilles) que chegam ao Brasil em especial em Curitiba/PR, e o comando “administrativo” da Ordem foi transferido para eles, sem ter havido qualquer troca de iniciações entre eles. Assim ao falecer Dario Vellozo levou consigo a sua linhagem, dando término a mesma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Assim podemos afirmar baseado nessa vasta documentação histórica, assim como também por outro lado, pela falta de comprovação documental que mostre o contrário, que atualmente poderá existir apenas uma afiliação de desejo, uma ligação espiritual ou até mesmo apenas como homenagem histórica a esse lumiar que nos precedeu, martinista, maçom e professor conhecido como Dario Vellozo. <b>Não há linhagem martinista vigente vinda dele.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-J6Y6Mf3MNyI/SuRxtaf6zJI/AAAAAAAAA_k/-DGYsaGRKfkaJmrzLvBnvIhPYgpVziY8wCKgB/s1600/foto_18%252820%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-J6Y6Mf3MNyI/SuRxtaf6zJI/AAAAAAAAA_k/-DGYsaGRKfkaJmrzLvBnvIhPYgpVziY8wCKgB/s400/foto_18%252820%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Hoje seu legado espiritual é o <a href="http://www.pitagorico.org.br/" target="_blank">Instituto Neo Pitagórico - I.N.P.</a>, fundado em 1909 baseado na filosofia grega-pitagórica basicamente. Lá não há iniciações, rituais, linhagens, transmissões nem algo do gênero. Não há reuniões de lojas de qualquer ordem em suas dependências mesmo que secretamente. Também não representam oficialmente nem extraoficialmente, nem mantém laços de amizades, nem reconhecimento, muito menos tratados diversos com qualquer ordem martinista, maçônica, rosacruz, seja nacional ou internacional. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-size: large;"><b>Algumas Ordens Martinistas "sérias".</b></span></div>
<span style="font-size: large;">Não aprofundaremos novamente o tema já abordado sobre as formas e estruturas do Martinismo, seja de forma livre e independente ou estruturado hierarquicamente em Ordens.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;">Os melhores grupos são aqueles que longe de propagandas, suntuosos websites, grãos-mestres pra cá, graus pra lá, são grupos unidos por afinidades pessoais entre seus membros em harmonia entre si, e esses com martinismo em geral, grupos homogêneos. Já as ditas ordens tendem a ter uma diversidade maior entre membros, não muito afins entre si e graus de sintonia diversos tornando-os mais heterogêneos.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;">Não temos como indicar grupos martinistas independentes, que pela seriedade de trabalho e propósito, não alardam suas atividades publicamente. Porém deixamos abaixo alguns links daquelas presentes em território brasileiro, que consideramos as mais sérias e organizadas, com linhagem pura e ininterrupta desde Louis Claude de Saint-Martin e hoje realizam belíssimo trabalho, qualquer outra que não esteja na relação abaixo, requer muito cuidado antes de se filiar para não acabar entrando no vazio.</span><br />
<br />
<ul>
<li><a href="http://omsinarquica.blogspot.com.br/" target="_blank">OM&amp;S - Ordem Martinista &amp; Sinárquica</a></li>
<li><a href="http://www.amorc.org.br/ordemmartinista/" target="_blank">TOM - Tradicional Ordem Martinista</a></li>
<li><a href="http://www.ordre-martiniste.org/" target="_blank">OM - Ordem Martinista "de Papus"</a></li>
<li>OMCC - Ordem Martinista dos Cavaleiros de Cristo (linhagens LaCava e Remi Boyer)</li>
<li><a href="http://www.igrejaexpectante.org/gocpl.htm" target="_blank">GOCPL - Grande Ordem dos Cavaleiros de Philippe de Lyon</a></li>
</ul>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Referências:<br />
<ul>
<li><a href="http://www.pitagorico.org.br/" target="_blank">I.N.P. - Instituto Neo-Pitagórico</a></li>
<li>Hermanubis Martinista - <a href="http://www.hermanubis.com.br/Artigos/BR/junho2012ArevitalizacaodahistoricaLojaMartinistaLuzInvis%EDvel.asp" target="_blank">Loja Luz Invizível</a></li>
<li>Blog Paulo José da Costa <a href="http://paulodafigaro.blogspot.com.br/" target="_blank">"Blog da Fígaro".</a></li>
</ul>
<br />
FONTE: Rosacruzes Blog - http://rosacruzes.blogspot.com.br/2016/05/dario-vellozo-e-o-fim-de-sua-linhagem.html</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-49328016090846071762013-11-02T06:12:00.002-07:002015-04-12T19:01:21.909-07:00SOBRE A PRECE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sMzqwUMXcjQ/TqdRuzSSsQI/AAAAAAAACBM/2bCVm9X7OgI/s1600/MEM_PHILIPPE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-sMzqwUMXcjQ/TqdRuzSSsQI/AAAAAAAACBM/2bCVm9X7OgI/s640/MEM_PHILIPPE.jpg" height="400" width="276" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"Sabeis por que Deus não ouve sempre a vossa prece?</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Amiúde vos meteis na vida do vizinho e falais dêle e, quando orais, sois distraídos, pelo que tendes podido dizer dêle. Há um provérbio que reza: <i>Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és</i>. Isso tanto se aplica à alma como ao corpo, e a nossa prece não pode ser ouvida senão conforme o nosso espírito estiver menos ou mais distráido."</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: right;">
<b>~ MEM Philippe de Lyon</b> em <i>O Mestre Philippe de Lyon, Taumaturgo e "Homem de Deus, Seus Prodígios, Suas Curas, Seus ensinamentos - VOL. I</i> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: right;">
Por Philippe ENCAUSSE e Sri SEVANANDA Swami.</blockquote>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-36351387044447985092013-11-02T05:52:00.003-07:002015-04-12T19:01:21.896-07:00OS ARCANOS MAIORES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-9T-PW5_RIhU/UnT1eGjCV7I/AAAAAAAADbU/O8EHk8VQpPA/s1600/vt+1936.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-9T-PW5_RIhU/UnT1eGjCV7I/AAAAAAAADbU/O8EHk8VQpPA/s640/vt+1936.jpg" width="398" /></a></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"...os Arcanos Maiores são símbolos autênticos, isto é, <i>operações mágicas, mentais, psíquicas e morais</i> que despertam noções, idéias, aspirações e sentimentos novos, o que significa que eles exigem uma atividade mais profunda do que a do estudo e a da explicação intelectual".</span></blockquote>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b>~ Valentin Tomberg</b> em <i>Meditações Sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô.</i> </span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-57834892088737991242013-11-02T05:33:00.001-07:002015-04-12T19:01:21.917-07:00COMUNICAÇÃO DO PENSAMENTO <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-xqmaEJ1LpwI/UJ8K7xHno6I/AAAAAAAACXs/ELdpBj7sLp0/s1600/185030_156549717812134_891740816_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-xqmaEJ1LpwI/UJ8K7xHno6I/AAAAAAAACXs/ELdpBj7sLp0/s640/185030_156549717812134_891740816_n.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"Não se deve esquecer que todo pensamento divino que vem até nós pela comunicação invisível de um espirito bom, ou de de um intelecto bom, não deve ser visto como pensamento. É essa comunicação de pensamento que chamamos de intelecto e é em conformidade com esta comunicação do intelecto, considerado como pensamento e não como vontade, que o homem opera à sua vontade.</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Pode-se dizer a mesma coisa sobre a comunicação do pensamento mau, ou do intelecto mau, nos menores".</span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: right;">
~ <b>Martines dePasqually</b> em <i>"Tratado da Reintegração dos Seres"</i>.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-50799868892361198662013-02-17T16:05:00.001-08:002015-04-12T19:01:21.913-07:00JACOB BÖEHME<br />
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kxmNszwKLBw/USFwOqJ-YdI/AAAAAAAACpo/EvXHQ3BwGwQ/s1600/jacob-boehme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-kxmNszwKLBw/USFwOqJ-YdI/AAAAAAAACpo/EvXHQ3BwGwQ/s320/jacob-boehme.jpg" width="268" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">JACOB BÖEHME</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<span style="color: #ff3300; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b><div style="text-align: right;">
<b><i>Pelo Amado Irmão Sephariel - Hermanubis USA</i></b></div>
</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Jacob Boehme nasceu em 1575 na pequena cidade de Alt Seidenburg, distante uma légua e meia de Gorlitz, na Alemanha. Seus pais, Jacob e Ursula, eram luteranos, simples e honestos. O primeiro emprego do pequeno Jacob foi de pastor de ovelhas em Lands-Krone, uma montanha nos arredores de Gorlitz. A única espécie de educação que teve foi recebida na escola da cidade de Seidenberg, que ficava a uma milha de sua casa. Aos catorze anos apren-deu o ofício de sapateiro. Em seguida, viajou pela Alemanha como artífice, sempre no mesmo ramo. Por volta de 1599, retornou a Gorlitz onde veio a ser um mestre em sua profissão. Ca-sou-se com Katherine Kuntzschmann, com quem teve quatro filhos, a um dos quais ensinou seu ofício.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Relatou a um amigo que, durante o tempo de seu aprendizado, quando seu mes-tre estava ausente, viu entrar na sapataria onde trabalhava, uma figura de aspecto venerável, um estranho vestido de forma simples, querendo comprar um par de sapatos que já havia esco-lhido. Julgando-se incapaz de lidar com vendas, Boehme fez-lhe um preço muito alto, crendo que o estranho recusaria e ele não seria repreendido pelo dono, seu mestre. O comprador, en-tretanto, pagou o preço estipulado e se afastou. Após ter dado alguns passos para fora da ofi-cina, chamou com voz alta e firme: " Jacob! Venha cá! ". O jovem, a princípio assustou-se ao ouvir aquele desconhecido chamá-lo pelo nome de batismo, depois, decidiu atendê-lo. O foras-teiro, com ar sério mas amável, disse-lhe: "Jacob, você é ainda muito pequeno, mas será grande e se tornará outro homem, e será objeto da admiração de todos. Isto porque é piedoso, crê em Deus e reverencia sua Palavra, acima de tudo. Leia cuidadosamente as Santas Escritu-ras, nas quais encontrará consolo e instrução, pois sofrerá muito; terá de suportar a pobreza, a miséria e as perseguições; mas seja corajoso e perseverante, pois Deus o ama". Em seguida, fixando-o bem nos olhos, apertou-lhe a mão e se foi, sem deixar qualquer indício.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Voltando a si do espanto, Boehme renunciou os prazeres da juventude folgazã e nunca mais abandonou a leitura das Santas Escrituras, tornando-se mais austero e mais atento a todos os seus atos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Boehme era de natureza humilde, sensível e contemplativa. Além da bíblia, es-tudou as obras de Paracelso e os tratados místicos de kaspar Schwenkfeld e de Valentin Wei-gel. Schwenkfeld e Weigel foram dois teólogos luteranos que romperam com a ortodoxia lute-rana para se dedicarem a uma doutrina mística. O primeiro foi fundador da seita dos Schwenkfelders que posteriormente veio a adotar as idéias de Boehme. Weigel, que havia sido influenciado pelas obras de Eckartausen, Teuler, Paracelso e do pseudo Dionísio, divulgava uma doutrina gnóstica de caráter panteísta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde cedo, Jacob Boehme entregara-se à crença em Deus com toda a simplici-dade e humildade de seu coração. Ao mesmo tempo em que era combatido, lutava, inconfor-mado, porque os outros não podiam conhecer a verdade. Seu coração simples solicitava e pro-curava, fervorosamente, praticar e aplicar-se ao amor pela verdadeira piedade, pela virtude, e a levar uma vida reclusa e honesta, privando-se de todos os prazeres da vida social. Por ser isto absolutamente contrário aos costumes de então, ele adquiriu vários inimigos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de ganhar a vida com o suor de seu rosto, como um laborioso trabalha-dor, no ano de 1600, quando tinha 25 anos, Boehme sentiu-se envolvido pela luz Divina. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava sentado em seu quarto, quando seus olhos caíram sobre o prato de estanho polido que re-fletia a luz do sol com um esplendor maravilhoso. Isso levou Boehme a um êxtase inesperado e pareceu-lhe que a partir daquele momento podia contemplar as coisas na profundidade de seus fundamentos. Pensou que fosse apenas uma ilusão e, para expulsá-la de sua mente, saiu para o jardim. Mas aí observou que contemplava o verdadeiro coração das coisas, a autêntica grama, a verdadeira harmonia da natureza que havia sentido interiormente. Percebeu a sua essência, uso e propriedades, que lhe eram reveladas através das linhas e formas. Desta maneira compre-endeu toda a criação e mais tarde escreveu um livro sobre os fundamentos daquela revelação, intitulado "De Signatura Rerum". Boehme encontrou alegria no conteúdo daqueles mistérios, voltou para casa e cuidou de sua família, vivendo em paz e silêncio sem revelar a ninguém as coisas que lhe haviam sucedido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Dez anos mais tarde, no ano de 1610 viu-se novamente invadido por aquela luz. Todavia, aquilo que nas visões anteriores lhe havia aparecido de modo caótico e multifacético, pode agora ser reconhecido como uma unidade, tal como uma harpa em que cada uma de suas cordas fosse, por si só, um instrumento separado, enquanto que o todo constitui a harpa. Agora reconhecia a ordem divina da natureza. Sentiu necessidade de por em palavras o que havia visto, para preservar suas recordações. Descreveu, então, o fato da seguinte maneira:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"Abriu-se para mim um largo portão e em um quarto da hora vi e aprendi mais do que veria e aprenderia em muitos anos de universidade. Por essa razão, estou profunda-mente admirado e dirijo a Deus minhas orações, agradecendo-lhe por isto. Porque vi e com-preendi o Ser dos seres, o Abismo dos abismos e a geração eterna da Santíssima Trindade, o descendente e origem do mundo de todas as criaturas, pela divina sabedoria: Soube e vi por mim mesmo os três mundos, ou seja, o divino (angelical e paradisíaco), o das sombras (que deu origem e natureza ao fogo) e o mundo exterior e visível (sendo à procriação ou o nasci-mento exterior tanto do mundo interior como do espiritual). Vi e conheci toda a essência do trabalho o mal e o bem original e a existência de cada um deles; e também como frutificou com vigor a semente da eternidade. E isso de tal forma que dela fiquei desejoso e rejubilei-me".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para não esquecer a grande graça que acabara de receber e para não desobede-cer a um mestre tão santo e consolador, decidiu escrever em 1612, embora sua situação, finan-ceira não fosse boa e não possuísse um livro sequer, com exceção da Bíblia. Surgiu então seu primeiro livro: "Die Morgenrotte im Aufgang" (O vermelho Matutino), que foi posteriormente chamado por um de seus seguidores, o Dr. Balthazar Walter, de "Aurora". Este livro não foi mostrado a ninguém, a não ser a um cavalheiro muito conhecido, Karl von Endern, que se en-contrava por acaso em sua casa. Era desejo de Boehme que este livro jamais fosse impresso. Todavia, acabou por ceder à insistência de Endern, e lhe emprestou o livro. Mas este, dese-jando possuir esse tesouro oculto, separou e distribuiu as folhas a alguns amigos que se puse-ram a copiá-lo. Deste modo começaram a correr rumores que acabaram por chegar aos ouvi-dos do pastor de Gorlitz, Gregor Richers. Este, mesmo sem ter lido ou examinado o livro, condenou-o do púlpito quando pregava e, esquecendo completamente a caridade cristã, calu-niou e injuriou seu autor, a ponto de o magistrado de Gorlitz ser forçado a intimar Boehme a comparecer com o manuscrito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Boehme compareceu, e perante os magistrados recebeu ordem de deixar a ci-dade imediatamente, sem mesmo ver a família e colocar os negócios em ordem. Submeteu-se a essa determinação, porém, desejava saber o que havia de errado com ele. Em resposta o pastor declarou que desejava vê-lo preso e longe da cidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Posteriormente, a ordem do magistrado foi revogada e notificaram Boehme de que poderia morar em Gorlitz e trabalhar em sua profissão, contanto que não escrevesse mais sobre assuntos teológicos, acrescentando: "Sutor ne ultra crepidam", isto é "O sapateiro não vai além das sandálias".</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Boehme esperou pacientemente que cessassem as denuncias (de 1613 a 1618), o que aconteceu; muito pelo contrário, recrudesceram; mas nem por isso deixou de orar por aqueles que o condenaram. Sentia-se infeliz em seu silêncio forçado. Tempos depois, refe-rindo-se a esse período diria que se comparava a uma semente que, oculta no seio da terra, desenvolvia-se apesar do mau tempo e das tempestades.</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Santa e pacientemente, submeterasse ao veredicto que recebera e permaneceu sete anos sem escrever. Entretanto, um novo impulso de seu interior veio despertá-lo. Além disso, pessoas crentes e versadas nas ciências da natureza estimularam-no a continuar sua obra e a "não esconder a lâmpada debaixo da cama". Decidiu-se, então, a recomeçar a escrever e muitas obras surgiram: "Von der Drei Principien Gottliches Wesens" (Os Três Princípios da Natureza de Deus) em 1619; "Vom Dreifachem Lebem des Menchen" (A Vida Tríplice do Homem), "Vierzig Fragen von der Seele" (Quarenta Questões da Alma), "Von der Mens-chwerdug Jesu Christi" (A Encarnação de Jesus Cristo), "Von Sechs Theosophischen Punkten" (Seis Pontos Teosóficos), "Grundlicher Bericht von dem Irdischen und Himmlischen Mysterio" (Relato Metódico do Mistério Terrestre e Celeste) em 1620; "Von der Geburt und Bezei-chnung Aller Wesen" (O Nascimento e a Marca de Todas as Coisas), mais conhecido como "Signatura Rerum", em 1621; "Von der Gnadenwahl" (A Escolha da graça) em 1623; "Betrachtung Gottlicher Offenbarung" (Os Três Princípios da Revelação Divina) e "Der Wegzu Christo" ( O Caminho Para o Cristo) em 1624.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Cada livro que Boehme escreveu marcou nele, segundo suas próprias palavras, o crescimento do "lírio espiritual", ou seja, o amadurecimento da vida, sempre para a Luz do Espírito, o "novo nascimento de Cristo". O "crescimento do lírio" está acontecendo sempre, é a triunfante auto-realização da perfeição de Deus; Boehme via o universo como um grande processo alquímico, uma retorta destilando perpetuamente os metais para transmutá-los em ouro celestial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Dr. Balthazar Walter, que fez numerosas viagens durante sua vida, permane-cendo inclusive seis anos entre os árabes, os sírios e os egípcios, para aprender com eles a ver-dadeira sabedoria oculta, sustentava que havia encontrado alguns fragmentos dessa ciência aqui e ali, mas em nenhuma parte ela era tão profunda, tão pura, como a de Jacob Boehme, este homem simples, esta pedra angular rejeitada pelos sábios dialéticos e pelos doutores me-tafísicos da Igreja. Por isso deu-lhe o nome de "Philosophus Teutonicus" (Filósofo Alemão) tanto para distingui-lo das outras nações, como para evidenciar suas eminentes qualidades en-tre seus compatriotas, tendo em vista que fora sempre muito austero em sua conduta e sempre levara uma vida cristã, humilde e resignada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">A morte de Boehme ocorreu em um domingo, 20 de novembro de 1624. Antes de uma hora, Boehme chamou Tobias, seu filho, e perguntou-lhe se não havia escutado uma maravilhosa música. Pediu-lhe, então que abrisse a porta do quarto, para que a canção celestial pudesse ser melhor ouvida. Mais tarde perguntou que horas eram, e quando lhe responderam que o relógio havia soado as duas horas disse: "Ainda não chegou a minha hora, mas dentro de três horas será a minha vez". Depois de uma pausa, falou de novo: "Ó Deus poderoso, salva-me, de acordo com Tua Vontade". E outra vez disse: "Tu Cristo crucificado, tem piedade de mim e leva-me contigo ao teu reino". Deu então, à sua esposa certas instruções com referência a seus livros e outros assuntos temporais, dizendo-lhe também, que ela não sobreviveria por muito tempo (como de fato ocorreu e, despedindo-se de seus filhos, disse: "Agora entrarei no Paraíso". Então pediu a seu filho mais velho, cujos olhos pareciam prender Boehme a seu corpo, que se virasse de costas e, com um profundo suspiro, sua alma abandonou o corpo, indo para a terra à qual pertencia; entrando naquele estado que só é conhecido por aqueles que fizeram da Iniciação, o motivo de sua existência.</span><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://www.hermanubis.com.br/">Hermanubis</a></span></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-41223763728203687802013-02-17T15:49:00.001-08:002015-04-12T19:01:21.906-07:00A PRECE - Papus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-FfbzQmxu-Cg/USFsawycQzI/AAAAAAAACpg/rYoiHz0CT_Q/s1600/oracao+(1)+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-FfbzQmxu-Cg/USFsawycQzI/AAAAAAAACpg/rYoiHz0CT_Q/s320/oracao+(1)+(1).jpg" width="310" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<h1 align="CENTER" class="western">
<span style="color: red;"><span style="font-family: Bitstream Charter, serif;">A
Prece</span></span></h1>
<div align="CENTER" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Papus</i></span></span></div>
<div align="CENTER" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">A
prece tem por fim a fusão momentânea do Eu e do Inconsciente
Superior, o Não-Eu pela ação do sentimento idealizado sobre a
vontade magicamente desenvolvida. A prece é uma cerimônia mágica
de primeira ordem, fundamento de toda prática. A Prece é um ato
voluntário e cerebral e não consiste unicamente no movimento dos
lábios, conforme determinadas palavras sempre iguais, hábito que
pode tornar a prece um simples ato reflexo quando deve ser plenamente
consciente. A palavra é apenas uma roupa com que o iniciado reveste
ou expressa suas idealizações; recomendamos a prece meditada,
comentada em termos diferentes a cada vez. A prática da prece é
mais eficiente quando obedece a um ritual que serve para promover a
concentração da mente no objeto da oração. </span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">Entre todos os rituais
de prece, aqui está o que preferimos:</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">O
praticante deve manter-se em jejum de sólidos ao menos três horas
antes do ritual. Começará com uma meditação de cinco minutos,
precedida de três inspirações lentas e profundas. Recomenda-se,
além do ambiente de tranqüilidade inviolável, que o Iniciado
envolva-se em uma manta larga abrigando todo o corpo até a cabeça.
Pode usar um bastão de incenso. Depois do exercício regulador do
ritmo respiratório (a respiração lenta e profunda), pode-se
começar a oração propriamente dita.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">Invocar-se-á
primeiro os mestres do invisível que constituem a cadeia mágica
(respeitando-se cada religião, pode ser Buda ou Jesus Cristo e Nossa
Senhora etc.), depois os seres psíquicos que presidem a evolução
da humanidade (Anjos, Devas) e, progressivamente, eleva-se o
pensamento até o Centro Superior, o Criador de todas as coisas ou
Deus.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">Os
efeitos produzidos pela oração mágica são consideráveis. No
plano astral, as formas elementares são imantadas pela ação do
Verbo humano. Para a alma do operador, funciona como um bálsamo
calmante e podem surgir sentimentos de piedade, compaixão pela
humanidade, pelos próprios inimigos, ou emoções pela percepção
dos próprios erros ou de bençãos recebidas. Visões também podem
ocorrer. Porém, mesmo que as emoções sejam fortes, é preciso
dominá-las e evitar o pranto desenfreado. Para os católicos, o
Rosário Meditado de Santo Inácio de Loyola é um guia de valor.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">A
prece é a guarda soberana contra todos os malefícios. Se tens
inimigos capazes de utilizarem forças astrais, é preciso orar por
eles e pedir ao céu que os ilumine e os reconduza ao caminho do bem.
Se não são conhecidos os autores dos malefícios, é preciso, ainda
assim, pedir para eles a proteção invisível, em vez de os oprimir
com ódio e maldições, processo de feiticeiros vulgares e mal
sucedidos.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">O
salmo 31 é de uma eficácia extraordinária contra todas as ações
astrais. Em uma luta contra uma ação astral, é necessário evitar
dizer mal dos ausentes e procurar, tanto quanto possível, afastar de
si pensamentos e palavras maledicentes. </span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">A prática da caridade é
indispensável, o tipo de caridade que faz alguém adiar seus
próprios interesses para socorrer alguém que sofre com verdadeira
urgência de auxílio. O fato é que, forças astrais, sem exceção,
se prosternam diante do nome de Cristo, mesmo quando este nome é
pronunciado por um pecador ou espírito mau. Invocar o auxílio do
Cristo dissipa as más forças como o sol dissipa nuvens ligeiras.
Recorra-se portanto à prece pois nada pode resistir à sua ação.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="western" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Bitstream Charter, serif;"><span style="font-size: medium;">:::</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-8999835708780195392013-01-20T06:39:00.003-08:002015-04-12T19:01:21.948-07:00DA ORIGEM DO MAL - Martines de Pasqually<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-toPDL3R8qVY/UPv-zff7WGI/AAAAAAAACjA/4M4q7_S5CV4/s1600/f3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-toPDL3R8qVY/UPv-zff7WGI/AAAAAAAACjA/4M4q7_S5CV4/s640/f3.jpg" width="463" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[...]Os pensamentos maus gerados pelo espírito mau, como os pensamentos bons são gerados pelo espírito bom; cabe ao homem rejeitar os primeiros e acolher os segundos, conforme seu livre-arbítrio, que lhe dá direito a pretender as recompensas de suas boas obras, mas que também pode fazê-lo ficar por um tempo infinito na privação de seu direito espiritual. O mal repito, não tem sua origem nem no Criador nem em nenhuma de suas criaturas particulares. Ele vem unicamente do pensamento do espírito oposto às leis [...].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Imagem:</b> <span style="font-size: x-small; text-align: center;">Fronstispício do livro </span><i style="font-size: small; text-align: center;">"Tratado da Reintegração dos Seres em sua primeira propriedade, virtude e potência espiritual divina."</i><span style="font-size: x-small; text-align: center;"> de </span><b style="font-size: small; text-align: center;">Don Martines de Pasqually</b><span style="font-size: x-small; text-align: center;">; edição da Biblioteca Chacornac de 1899 - Fonte Gallica.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-9823151067809257232012-12-04T18:52:00.003-08:002015-04-12T19:01:21.952-07:00O SILÊNCIO - L.C.S.M.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZlhujxZ_PR8/UL621VPigdI/AAAAAAAACac/kVoDBDp3RD0/s1600/Rosacruz.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZlhujxZ_PR8/UL621VPigdI/AAAAAAAACac/kVoDBDp3RD0/s320/Rosacruz.JPG" width="223" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><b>O SILÊNCIO.</b></span><br />
<br style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;" />
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">Um dos maiores místicos da França, Louis Claude de Saint-Martin, foi chamado “O Silencioso Desconhecido” por seus discípulos. Mais do que ninguém enaltecia ele a virtude do silêncio. Escreveu que grandes verdades são ensinadas somente pelo silêncio.</span><br />
<div style="color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
<br />
É no silêncio que o Cósmico, o Ser Divino, torna-se manifesto à nossa consciência. Para que ouçamos a orientação divina, para termos lampejos de intuição, devemos aprender a silenciar a voz subjetiva do nosso pensamento.<br />
<br />
O silêncio é um autêntico teste para aquele que, por hábito ou tendência, não pode observá-lo. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div style="color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
(L.C. de S.M.).</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div style="color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
:::</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-33932918455486091722012-09-29T10:50:00.003-07:002015-04-12T19:01:21.893-07:00VALENTIN TOMBERG<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-p82JqblkRmE/UGc0yZ8heLI/AAAAAAAACSs/J11pLBIiw6Q/s1600/tomberg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-p82JqblkRmE/UGc0yZ8heLI/AAAAAAAACSs/J11pLBIiw6Q/s320/tomberg.jpg" width="205" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><b>Valentin Tomberg</b> (27 Fev 1900 – 24 Fev 1973) Nasceu no seio de uma família luterana em São Petesburgo, Rússia. Na adolescência inclinou-se ao Martinisimo hermético de G.O.Mebes assim como a Teosofia e o misticismo ortodoxo ocidental. Sua mãe foi assassinada por saqueadores durante a revolução russa, a qual depois Valentin e seu pai deixaram rumo a Tallinn, Estonia onde Tomberg estudou línguas e religiões comparativas na Univerdade de Tartu. Como um jovem homem foi fortemente influenciado por Vladimir Soloviev e teve uma experiência pessoal da Sophia em uma Catedral na Holanda. Em 1925 ele se afiliou a Sociedade Antroposófica, a qual sob auspícios palestrou na Holanda e Inglaterra e escreveu sobre sua compreensão da Bíblia, Antroposofia, e o Cristianismo Esotérico. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele abandona a Sociedade Antroposófica.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><b>:::</b></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-79320507599934722022012-09-09T15:43:00.001-07:002015-04-12T19:01:21.937-07:00OBRAS DE L.C. DE SAINT MARTIN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-E6MKtC-LKno/UE0bcuxGNPI/AAAAAAAACRY/2JxrWQxey2o/s1600/st_martin_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-E6MKtC-LKno/UE0bcuxGNPI/AAAAAAAACRY/2JxrWQxey2o/s320/st_martin_large.jpg" width="226" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Dos Erros e da Verdade"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
A tese desse livro é a de que pelo conhecimento de sua própria natureza o homem pode alcançar o conhecimento do seu Criador e de toda a criação, bem como as leis fundamentais do Universo, das quais encontra reflexo na lei feita pelo homem. Sob essa luz foi mostrada a importância do livre-arbítrio.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Tábua Natural das relações que existem entre Deus, o Homem e a Natureza"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O homem teria sido privado de suas aptidões e seus meios superiores por ter mergulhado na matéria tão profundamente que nisso perdeu a consciência de sua natureza original, que tinha antes da queda e que era um reflexo da imagem de Deus. Com essa queda o homem ter-se-ia afastado do quadro de seus próprios direitos e deixaria de ser um elo entre Deus e a natureza.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"O Homem de Desejo"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nessa obra vemos a influência da doutrina de Boehme. Essa obra lembra um dos salmos que exprime o ardor da alma para com Deus e deplora a alma do homem, seus erros e pecados, sua cegueira e sua ingratidão. Nessa obra, Saint-Martin viu a possibilidade de um retorno do homem a seu estado primitivo. Mas esse retorno só seria possível com o abandono da vida do pecado e seguindo os ensinamentos do Redentor Jesus Cristo, o Filho de Deus, que desceu das alturas de Seu trono celestial por amor a toda humanidade.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Ecce Homo"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Saint-Martin adverte para o perigo de buscar a excitação das emoções das experiências mágicas de baixo nível, das premonições, dos diversos fenômenos que não passam de expressões de estado psico-físicos anormais do ser humano.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"O Novo Homem"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nesse livro é tratado o pensamento como um órgão de renascimento que permite penetrar no mais profundo do ser humano e descobrir a verdade eterna de sua natureza. A alma do homem é um pensamento de Deus.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Do Espírito das Coisas"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nesse livro o autor declara que o homem, criado à semelhança de Deus, pode penetrar no seio do Ser que está oculto por toda a Criação e que graças a sua clara visão interior, ele é capaz de ver e reconhecer as verdades de Deus depositada na Natureza. A luz interior é um reflexo que ilumina as formas.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"O Ministério do Homem Espírito"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Aqui o Filósofo Desconhecido completa todas as indicações precedentes, apresentando um objetivo que não é diferente, qual seja, o da ascensão de uma alta montanha. O homem escala impelido por uma necessidade interior e no antegozo da vitória, que traz a liberdade após tribulações e sofrimentos. É a volta do filho pródigo ao Pai, sempre cheia de caridade e perdão. Isso é alcançar a unidade perfeita com Ele: "O Pai e eu somos um".<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Dos Números"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Trata-se de urna obra inacabada, mas contém muitas indicações importantes que não poderiam ser encontradas em outra parte. Ele analisou os números de um ponto de vista metafísico e místico. Nos números encontrou uma confirmação da queda e do renascimento do homem.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"O Crocodilo"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Descreve , através de um poema épico de 102 cantos, a maneira como o mal se insinua nas coisas sagradas e com perfídia ele destila seu veneno para destruir aqueles que são cegos e insensíveis. Mas o mal dispõe de um tempo limitado e pode ser facilmente reconhecido por sinais discerníveis; não pode iludir aqueles que tem a visão da consciência, que observa, e são cavalheiros de nobres desígnios.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>"Nova Revelação"</i></b><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Saint-Martin trata nessa obra do livre-arbítrio. o homem pode alcançar toda a verdade pelo conhecimento de sua própria natureza mediante todas as aptidões que ele tem: físicas, intelectuais e espirituais. Deve compreender profundamente a ligação que existe entre sua consciência e seu livre-arbítrio.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><br />
<hr align="left" noshade="" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>Nas obras póstumas</i></b> do Filósofo Desconhecido foram publicados certos escritos curtos de sua autoria, dentre os quais são destaques: "Pensamentos Escolhidos, numerosos fragmentos éticos e filosóficos, poesias incluindo "o Cemitério de Amboise", "Estrofe Sobre a Origem e o Destino do Homem", além de meditações e preces. Louis-Claude de Saint-Martin era um cavalheiro empenhado nu busca da luz. Foi reconhecido como um dos maiores místicos da França, mas a obra de sua vida não se limitou às coisas que escreveu. Toda a sua existência foi dedicada à idéia de um grande renascimento da humanidade e ele desencadeou um eco profundo, não somente na França mas também no Oeste e no Leste da Europa.<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br class="Apple-interchange-newline" /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-70392650466675993402012-07-01T08:19:00.002-07:002015-04-12T19:01:21.925-07:00ASSIM DIZIA PARACELSO...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-C0FISuNoR1Y/T_BqdSz_OxI/AAAAAAAACNc/MvGQ6M7GfHY/s1600/paracelso%5B2%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-C0FISuNoR1Y/T_BqdSz_OxI/AAAAAAAACNc/MvGQ6M7GfHY/s1600/paracelso%5B2%5D.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">Assim dizia Paracelso...</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<b><span style="color: red;">I</span><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se, por um espaço e alguns meses, observares
rigorosamente as prescrições, que se seguem, ver-se-á operar, em tua vida uma
MUTAÇÃO TÃO FAVORÁVEL, que nunca mais poderás esquecê-las. Mas, meu irmão, para
que obtenhas o êxito desejado, é mister que adaptes tua vida à estrita
observância destas regras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">São simples e fáceis de seguir, mas é preciso
observá-las com a máxima perseverança. Julgarás que a felicidade não vale um
pouco de esforço? Se não és capaz de pores em prática estas regras, tão fáceis,
terás o direito de te queixares do destino? Será tão difícil a tentativa de uma
prova? São regras legadas pela antiga Sabedoria e há nelas mais transcendência
do que simplicidade, como parece à primeira vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">II</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antes de tudo, lembra-te de que não há nada melhor
do que a saúde. Para isso deverás respirar, com a maior freqüência possível
profunda e ritmicamente, enchendo os pulmões, ao ar livre ou defronte de uma
janela aberta. Beber quotidianamente, a pequenos goles, dois litros de água,
pelo menos; comer muitas frutas; mastigar bem os alimentos; evitar o álcool, o
fumo e os medicamentos, salvo em caso de moléstia grave. Banhar-se diariamente,
é um hábito que deverás à tua própria dignidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">III</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Banir absolutamente de teu ânimo, por mais razões
que tenhas, toda a idéia de pessimismo, vingança, ódio, tédio, ou tristeza.
Fugir como da peste, ao trato com pessoas maldizentes, invejosas, indolentes,
intrigantes, vaidosas ou vulgares e inferiores pela natural baixeza de
entendimentos ou pelos assuntos sensualistas, que são a base de suas conversas
ou reflexos dos seus hábitos. A observância desta regra é de importância
DECISIVA; trata-se de <i>transformar a contextura espiritual de tua alma</i>.
É o único meio de mudar o teu destino, uma vez que este depende dos teus atos e
dos teus pensamentos: A fatalidade não existe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">IV</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Faze todo bem ao teu alcance. Auxilia a todo o
infeliz sempre que possas, mas sempre de ânimo forte. Sê enérgico e foge de
todo o sentimentalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">V</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esquece todas as ofensas que te façam, ainda mais,
esforça-te por pensar o melhor possível do teu maior inimigo. <i>Tua alma
é um templo que não deve ser profanado pelo ódio.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">VI</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Recolhe-te todos os dias, a um lugar onde ninguém
te vá perturbar e possas, ao menos durante meia hora, comodamente sentado, de
olhos cerrados, NÃO PENSAR EM COISA ALGUMA. Isso fortifica o cérebro e o
espírito e por-te-á em contanto com as boas influências. Neste estado de
recolhimento e silêncio ocorrem-nos sempre idéias luminosas que podem modificar
toda a nossa existência. Com o tempo, todos os problemas que parecem insolúveis
serão resolvidos, vitoriosamente por uma voz interior que te guiará nesses
instantes de silêncio, a sós com a tua consciência. É o DEMÔNIO de que SÓCRATES
falava. Todos os grandes espíritos deixaram-se conduzir pelos conselhos dessa
voz íntima. Mas, não te falará assim de súbito; tens que te preparar por algum
tempo, destruir as capas superpostas dos velhos hábitos; pensamentos e erros,
que envolvem o teu espírito, que embora divino e perfeito, não encontra os
elementos que precisa para manifestar-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">VII</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A CARNE É FRACA Deves guardar, em absoluto
silêncio, todos os teus casos pessoais. Abster-se como se fizesses um juramento
solene, de contar a qualquer pessoa, por mais íntima, tudo quanto penses,
ouças, saibas, aprendas ou descubras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É UMA REGRA DE SUMA IMPORTÂNCIA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">VIII</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não temas a ninguém nem te inspire a menor
preocupação a dia de amanhã. Mantém tua alma sempre forte e sempre pura e tudo
correrá e sairá bem. Nunca te julgues sozinho ou desamparado; atrás de ti
existem exércitos poderosos que tua mente não pode conceber. Se elevas o teu
espírito, não há mal que te atinja. Só a um inimigo deves temer: A TI MESMO. O
medo e a dúvida no futuro são a origem funesta de todos os insucessos; atraem
influências maléficas e, estas, o inevitável desastre. Se observares essas
criaturas, que se dizem felizes verás que agem instintivamente de acordo com
estas regras. <i>Muitas das que alegam que possuem grandes fortunas podem
não ser pessoas de bem, mas possuem muitas das virtudes acima mencionadas.</i> Ademais,
riqueza não quer dizer felicidade; pode se constituir em um dos melhores
fatores, porque nos permite a prática de boas ações, <i>mas, a verdadeira
felicidade só se alcança palmilhando outros caminhos, veredas por onde nunca
transita o velho Satã da lenda, cujo nome verdadeiro é EGOÍSMO.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;">IX</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não te queixes de nada e de ninguém. Domina os teus
sentidos, foge da modéstia como da vaidade</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">; ambas são funestas e prejudiciais ao êxito. A
modéstia tolherá tuas forças e a vaidade é tão nociva como se cometesses um
pecado mortal contra o ESPÍRITO SANTO. Muitas individualidades de real valor
tombaram das altas culminâncias atingidas, em conseqüência da Vaidade; a ela
deveram certamente a sua queda Júlio Cesar, aquele homem extraordinário que se
chamou Napoleão e muitos outros. Oxalá, sigas sempre estas poucas regras para a
tua FELICIDADE, para o teu BEM e a nossa ALEGRIA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.·.</span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-38003002611360777512012-07-01T07:18:00.003-07:002015-04-12T19:01:21.902-07:00A PUREZA NO MARTINISMO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kkScxcRsX3Q/T_BcBGK7hcI/AAAAAAAAABA/f7PMW3039ss/s1600/esp_santo_am%C3%A9m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-kkScxcRsX3Q/T_BcBGK7hcI/AAAAAAAAABA/f7PMW3039ss/s320/esp_santo_am%C3%A9m.jpg" width="218" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; font-size: large;"><span style="color: red; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A PUREZA NO MARTINISMO</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Frater Zelator SI SII</span></span></div>
<br />
<hr noshade="" style="text-align: justify;" />
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Louis-Claude de Saint-Martin, escreveu certa vez que considerava obrigação do instrutor místico "conduzir a mente do ser humano por um caminho natural para as coisas sobrenaturais que lhe pertencem por direito, mas das quais perdeu ele toda noção, em parte por sua degradação, em parte pela instrução freqüentemente falsa de seus instrutores". Provavelmente já se tornou evidente que estamos cumprindo essa obrigação, primeiro auxiliando o postulante a abandonar as falsas noções do mundo profano e, segundo, ensinando ao desperto Homem de Desejo a técnica pela qual poderá ele progredir mais seguramente rumo, "às coisas sobrenaturais que lhe pertencem por direito". No momento vamos considerar dois pontos que servirão de preparação para discursos seguintes. Esses pontos dizem respeito ao sacrifício ou à subjugação do Eu carnal e à Senda da Pureza, ou Óctupla Senda. Como o ser humano era puro antes da queda simbólica e se tornou impuro ou misturado à matéria por causa da mesma, os Martinistas fazem da pureza um ideal sagrado. Assim agem eles graças à sua confiança na veracidade das palavras do Mestre Conciliador: "Bem-aventurados são os puros de coração, pois eles verão Deus". Para o Martinista, pureza primordial é sinônimo de Unidade Divina. Tendo-a por meta, sua constante preocupação é encontrar o melhor meio de alcançá-la.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fomos advertidos no sentido de sacrificarmos a natureza sensual. No padrão trino do Martinismo, o 1º Grau na Senda Martinista poderia ser chamado de "Grau do Sacrifício", ou da subjugação do Eu carnal. Isto não deve ser entendido como a extirpação, ou o aniquilamento dos desejos do corpo. E sim como a sua subordinação, a fim de que as necessidades da nossa natureza anímica e do Eu superior sejam libertadas de obstáculos e frustrações. O ser humano é um ser complexo e extraordinário. Nele encontramos a natureza angélica e a natureza animal ou demoníaca. O treinamento espiritual que recebemos pelos sublimes ensinamentos do Martinismo requer a subjugação do animal no ser humano e a libertação do seu ser angélico. Assim, como disseram os antigos Mestres, "obterás a Liberdade da Alma e da Mente, lutando contra tuas paixões, tuas ânsias terrenas; e assim poderás esperar conquistar a liberdade tão louvada, tão exaltada, tão verdadeiramente divina".</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;">Embora o sofrimento seja urna parte inevitável do desenvolvimento superior, não é um fim em si mesmo e não é somente por ele que Deus pode ser alcançado. O ensinamento que afirma o contrário é uma distorção ou inversão da verdade mística. O caminho do ascetismo termina em aridez de corpo e coração. Todo Homem de Desejo deve aprender a superar a tentação para vencer a silenciosa luta interna contra seus adversários, os seus sentidos. É um triste engano aceitar como verdadeira a idéia de que "quanto maior o pecador, maior é o santo", pois é uma distorção do discernimento correto pensarmos que é preciso descer ao mais baixo para subir ao mais elevado. Este ponto de vista falseia e exagera o fator tentação.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;">Platão, um de nossos antigos predecessores, declarou que a alma estava acorrentada enquanto permanecia no corpo; mas isto não nos leva, como Martinistas, nem a desprezar o corpo nem a necessariamente reverenciá-lo. Nosso envoltório físico é um maravilhoso exemplo da lei natural e espiritual; não obstante, é uma severa arena e testes para o ser espiritual em nosso interior. Estamos precipuamente interessados na liberação dos poderes e faculdades superiores do ser humano espiritual interior, pois, em última análise, só a parte espiritual é real, imortal e capaz de divina reintegração.</span><br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><br class="Apple-interchange-newline" /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: xx-small;">Fonte: <span style="color: red;">Hermanubis Martinista</span> - <a href="http://www.hermanubis.com.br/">http://www.hermanubis.com.br/</a></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-70813148223357698182012-06-10T19:43:00.000-07:002015-04-12T19:01:21.929-07:00O HOMEM DAS ALTURAS E O HOMEM DA TORRENTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Cv-e-1oh7Hk/T9Va_zjzkOI/AAAAAAAACNA/WIQgG1rO5uw/s1600/OM+compact.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Cv-e-1oh7Hk/T9Va_zjzkOI/AAAAAAAACNA/WIQgG1rO5uw/s1600/OM+compact.jpg" /></a></div>
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O HOMEM DAS ALTURAS E O HOMEM DA TORRENTE</span></b>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Por Marc Haven (</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Dr. Emmanuel Lalande)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />A assustadora, esmagadora a massa de obras publicadas sobre as questões religiosas: livros sagrados, comentários, apologética, história das religiões e - especialmente desde o século XVIII crítica dos textos, estudos sobre os mitos, sobre a evolução das religiões, pesquisas sobre a natureza da fé, sobre suas origens! O salão da Biblioteca Nacional não seria suficiente para abrigar todos esses livros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />É apavorante, atroz, o pensamento dos rios de sangue derramados, das torturas suportadas desde os tempos primitivos até nossos dias em nome dessas duas palavras: os dogmas, a fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />O que existe é o homem, com um coração que ama, que gostaria de ser amado, de compreender melhor para melhor amar. E isto é tudo. É isto que sentimos, que sabemos, que nasce em nós, conosco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O homem ama a partir do momento em que pensa. Como o feto que, tão logo desligado de sua mãe, torna-se um eu, abre sua boca, busca o ar em um primeiro grito; da mesma forma a alma humana, desde que pensa - e isto se dá muito rápido - ama, busca o amor, estende seus braços às carícias da natureza e às dos homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Surgiu então diante dele um homem com estátuas ou uma mulher com bonecas, todos os dois o cativando com cantos e imagens atraentes, falando de misteriosos perigos, de livros sagrados, de promessas, de ameaças, de segredos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />A partir do momento em que um homem te diz: "Eis o livro sagrado, eis o único, o verdadeiro livro; eis o Credo que se faz mister saber, vinde ao Meu Templo...", esteja certo de que tens diante de ti um homem que o orgulho, o erro ou, ainda mais freqüentemente, o interesse, fazem falar. Não discuta, fuja, fuja aterrorizado!<br /><br />A partir do momento em que em tuas pesquisas teus olhos caem sobre um livro intitulado Críticas de tal religião, exposição de tal doutrina, ensaio sobre a evolução dos dogmas, etc., não o abras, foge, foge desgostoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Mais ainda, quando tua razão se mostra inquieta, levanta objeções sobre a antinomia da Fé e da Ciência, afasta esse fantasma, reencontra o bom cantinho, a natureza, o mundo vivente, harmonioso; foge da tua razão! foge dos demônios que deixaste penetrar em ti. Porque não são os homens, nem os livros, nem tua Ciência que irão te fornecer a solução do problema; nem o saber, nem a Paz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />É certo que se podem escrever volumes sobre volumes sem esgotar a história das loucuras, das crueldades humanas. É certo que houve segredos, conchavos, autos-de-fé, predicações e ritos desde a aurora dos tempos até nossos dias. Mas de que serviram todos esses atos, que adiantaria para ti estudá-los? Que ganharíamos com isto?<br /><br />Que ganhará aquele que deixar de ser judeu para tornar-se cristão, protestante, depois católico? Não terá ele o mesmo coração, provavelmente inquieto com o mesmo escrúpulo? Não, o problema é outro e mais simples e resulta do seguinte:<br /><br />Há duas categorias de seres humanos, apenas duas. Temos, de um lado, aquele que ainda possui, desenvolvido, o estado de espírito original de seus primeiros dias e que chamaremos o espírito religioso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />esse ímpeto de amor que ele havia potencialmente engendrado. Ele pode pertencer a não importa que seita, confissão ou sociedade; ele busca, deseja a felicidade para si e para os outros; ama e gostaria de ser amado. Essa emoção que o emudece diante do belo, empurra-o para o bem, é um movimento irreversível espontâneo, diante do qual ele esquece inteiramente de si. Amo, desejo, quero compreender (isto é, tomar em mim, reunir à unidade em mim). Busco por detrás do objeto da idéia sua tradução em minha língua pessoal, seu eco em meu coração, seu parentesco com aquele desconhecido que persigo por todo o Universo, sob todos os fenômenos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Quero apenas esta relação com a unidade, um número, um local em um sistema lógico? Não, isto não passaria de um puro jogo filosófico, que não preencheria nem meu coração, nem minha vida. É o amor que me preme e que eu chamo, é um ser vivente e amante que busco, não uma fórmula. Por que? Porque sou feito assim. Não tenho a pretensão de explicá-lo, mas eu o sinto, eu o vivo, e isto ultrapassa toda explicação.<br /><br />O fato de formular este problema, a emoção que me emudece, já me mostram que a solução existe, que o problema está mesmo resolvido. "Não me buscarias se já não me tivesses encontrado" (em ti).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Já encontramos estas palavras de Jesus expressadas quatro mil anos antes de sua vinda, nos textos dos Sábios da China. É um entusiasmo imperioso, não uma adivinhação filosófica fria, indiferente. Eis a diferença!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Aqueles que mantiveram em si esse fogo divino - por menos numerosos que sejam em alguma família, em algum lugar que o destino os tenha colocado, pessoas importantes no mundo ou simples camponeses, sacerdotes ou soldados - fazem parte do mesmo grupo.<br />Através do espaço, ignorando inclusive suas existências, eles estão unidos em um mesmo ideal. Nenhuma seita os prende, e nenhuma raça, nenhuma profissão interpõe barreira entre eles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Esse estado de espírito não se limita a ser um sentimento improdutivo. Os que o possuem agem; seus atos são simultâneos, intercambiáveis e fecundos. Do sentimento nasce o saber, o conhecimento real, o discernimento dos espíritos (discernir os espíritos é reconhecer em cada indivíduo seu mandato, seu nome, a função para a qual ele foi criado e ajudá-lo no cumprimento de sua obra). Sua vida é caridosa por seu exemplo. O caminho se revela diante deles e eles podem indicá-lo aos outros. Esse caminho é a renúncia ao "Eu", o abandono ao espírito, o caminho da Cruz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Mas não se trata aí de uma religião, menos ainda de uma ciência ou filosofia. A religião formula seu Deus, seu Credo. É Manu, Jeová ou o Sol. Ela cria ritos, castas, sanções, constroem templos e celas. Ela entra no mundo para a conquista desse mundo. O espírito religioso não formula nada, não limita nada, conhecedor que é da fragilidade de sua razão, da mobilidade da sua imaginação. Ele encontra o UM presente tanto na floresta quanto na cidade. Ele não materializa o espírito nas palavras ou em pedras; ao contrário, ele transmuta a matéria em espírito, sabendo que dessas pedras Deus pode fazer nascer os Filhos de Abraão. Ele faz sacrifício em todos os Templos e mesmo em lugares públicos. Fato capital que diferencia o espírito religioso do espírito do mundo, seja em meio aos acadêmicos ou às Igrejas; é que o espírito religioso é um sentimento e em nada revela ostentação. É um amor, é o Amor, enquanto que o espírito do mundo é científico, repousa sobre a experiência, sobre o raciocínio, recusando qualquer elemento emotivo.<br /><br />Os que compõem esta segunda classe da humanidade são as pessoas práticas positivas: homens de negócio, de ação, os struggle for life, que observam, classificam, pensam tudo e buscam tirar o melhor partido possível de tudo o que os cerca para a ampliação do seu Eu. Eles podem atingir, no homem de ciência, no homem de estado, uma grandeza considerável, elevar-se a alturas metafísicas que, à primeira vista, se confundem com o espírito religioso, mas que dele diferem inteiramente pelo fato de partirem da sensação, atribuindo ao mundo exterior uma importância primordial; apóiam-se na razão, na lógica, como meio, e têm um único objetivo: o desenvolvimento do seu Eu ao máximo de suas possibilidades, mesmo que às expensas de outrem. É o Ser racional que não abre nele os diques do amor, a não ser que esteja seguro de auferir daí um proveito imediato ou futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Ora, os dados dos sentidos nos quais ele se apóia são inverificáveis; nossas sensações subjetivas, incomunicáveis. A razão é uma máquina muito aperfeiçoada, mas que não pode trazer nenhum resultado, nenhum novo produto. Ela molda o grão; não saberia produzi-Ia. Se ela é empregada por um coração humano, dirigi da e alimentada por ele, então fornecerá um trabalho melhor ou pior, segundo o valor do operário. Mas, mesmo neste caso, ela é incapaz de nos revelar o ser e os sentimentos daquele que o emprega. Já o filósofo conhece apenas a razão, só quer servir-se dela. Ele parte do nada e chega ao nada; do desconhecido no infinitamente grande, ao desconhecido no infinitamente pequeno, das nebulosas ao átomo, da massa inexistente à força incompreensível sem ela. Ele discute inclusive os postulados de que parte e, sobre esta ciência, alicerça uma moral, uma sociologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Suas produções materiais, suas leis, servem o mal com a mesma intensidade que o bem. Ele se cerca de um nevoeiro, se enreda nos elos; cria para si uma vestimenta de folhas e de peles de animais que chegam a fazer desaparecer seu próprio corpo. Ao cultivar a vontade, o Eu, semeia o germe das futuras destruições. E não poderia se dar de forma diferente, já que sua inteligência, oposta ao espírito, ao UM, traz o selo do binário, da divisão.<br /><br />É assim que a humanidade se encontra dividida em duas categorias de seres que, mesmo falando a mesma linguagem, mesmo que intimamente misturados em sua vida cotidiana e sob o verniz da mais perfeita cortesia, são e permanecerão eternamente inimigos. É exatamente quando têm o ar de estarem no mais perfeito acordo, é quando pronunciam as mesmas frases, que estão mais distanciados do ' coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Em todos os países, em todas as raças e religiões, pode-se encontrar uns - em pequeno número - e outros em massa, porque o egoísmo, a luta pela vida, reinam na humanidade. Mas essa grande massa que se inclina diante da ciência, diante da razão, a última deusa, não tem o poder que se poderia supor. Interesses, ambições, crenças, fazem de cada um o inimigo daquele que deveria ser seu companheiro de armas na batalha contra os defensores do espírito. Os homens de ação, de luta, destroem incessantemente pela própria prática de seus princípios, essas nações que eles construíram pela conquista, cercadas de fronteiras, de leis, nações sempre perturbadas por trustes, greves, guerras, revoluções, até o ponto em que não restem senão as agulhas das coníferas.<br /><br />Entre eles, semeados pelo mundo, estão os outros, aqueles que chamamos "homens de espírito religioso". Artesãos, camponeses, padres ou soldados, pouco importa, são os justos de que fala o Zohar, aqueles dos quais basta um para salvar uma cidade. São os operários do Senhor, os sustentáculos do Mundo. Eles vivem irreconhecíveis no meio da multidão, desprezados em geral, longe dos colégios, das capelas, mais longe ainda das sociedades ditas iniciáticas. Em torno deles encontram-se alguns homens dotados, que vivem de sua luz, que respiram suas almas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />É a estes "homens dotados" que falamos, que lembramos a frase de Lao-Tsé: "Retornai à simplicidade primitiva", e o ensinamento do Cristo: "Se não vos tornardes crianças, não conhecereis o Reino de Deus".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />Porque na simplicidade primitiva o homem possuía esse poder de amor que engendra o homem de desejo, depois o Homem-Espírito. A porta superior do seu coração se abre: o Espírito penetra nele, ele se torna UNO nesse espírito com o Senhor. Ele tem toda liberdade, todos os poderes, como disse o apóstolo Paulo: "O Senhor é espírito; lá onde está o espírito, está também a liberdade". Aí se encontra o único problema que se coloca e que se faz mister resolver; é o único caminho a seguir; é a boa nova (Evangelho) que, de idade em idade, sob formas diversas, os anjos vêm repetir, da qual eles testemunham por vezes ao custo de sua vida, sempre ao custo da sua paz e da sua felicidade, quando não se elevam a esta suprema santidade que Nosso Senhor Jesus Cristo foi o único a atingir, nas alturas da sua Cruz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />19 de agosto de 1926<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: xx-small;">Esta matéria foi republicada no N. 1 de 2002 da edição francesa de L´Initiation.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: xx-small;">Retirado da edição em português da revista L´Initiation, N. 9 de 2003.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-25925275722983271572011-11-18T17:36:00.001-08:002015-04-12T19:01:21.889-07:00FRÉDERIC-RODOLPHE SALZMANN SALZMANN<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px;">FRÉDERIC-RODOLPHE SALZMANN </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px;">SALZMANN</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nasceu em Saint-Marie-aux-Mines, Alsácia, conselheiro da legação da Saxônia ducal, preceptor do barão de Stein (o futuro ministro prussiano) em 1774, é um jurista de pro¬fissão e passa quase toda sua vida em Estrasburgo, onde se consagrou ao estudo dos teósofos. Salzmann adquire a livraria acadêmica de Estrasburgo, convertendo-se assim em editor-li¬vreiro, o que lhe assegura uma relativa tranqüilidade, momentaneamente interrompida pela tormenta da revolução. Amigo de Oberlin, de Juan de Turckheim, de Jacob Lenz, de H.L. Wagner, místicos e teósofos conhecidos de Goethe, com quem funda uma revista, "Der Bur¬gerfreund".</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Durante anos, e até o fim de seus dias, foi amigo devoto de Willermoz. Com Juan de Turckheim, seu compatriota estrasburguês, Salzmann organiza o sistema dos C.B.C.S.(Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa), tomando parte ativa no convento de Wi¬lhelmsbad (1782), e será para sempre na Alsácia, o representante autorizado dos Grandes Pro¬fessos. </span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se lhe verá atuar como intermediário entre Willermoz e os príncipes alemães Charles de Hesse-Cassel e Fernando de Brunswick.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em 1788 conhece Saint-Martin em Estrasburgo, onde o Filósofo Desconhecido passa um dos períodos mais felizes de sua vida em companhia dos místicos alsacianos, dos que Salzmann e Madame de Bocklin formam parte.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sem dúvida, se deve a Salzmann, como certamente sucedeu com Madame de Bocklin, que Saint-Martin se tenha interessado pela filosofia de Jacob Boehme, Salzmann se inspira no pensamento do sapateiro de Goerlitz, porém o faz também com o de Engelbrecht, Oetinger, Bengel, Hann. Se corresponde com Jung-Stilling, Lavater, Georg Muller, Moulinié, Saint-Martin, o bispo Grégoire, Oberlin, Friedrich von Meyer, Gotthilf Heinrich von Schube¬ert, Emil von Darmstadt, Madame de Krudener, Nuscheler e outros escritores e teóso¬fos.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Sua obra inicial, "Tudo se renovará, aparece em sete partes, desde 1802 a 1810, contendo numerosos extratos de leituras teosóficas e notas pessoais. Se encontram páginas de Ruysbroeck, Tersteegen, Catherine de Sienne, Antoinette Bourignon, Madame Guyon, Jane Lead, Swedenborg, Browley, autores que Salzmann faz conhecer aos leitores da Alsácia, Ale¬manha do Norte e Suíça.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Neste trabalho, Salzmann expõe interessantes idéias sobre o estado da alma depois da morte e acerca da ressurreição.</div>
</span></span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Antes de ressuscitar temos de atravessar um estado transitório, prévio ao passo definitivo ao céu ou ao inferno; Salzmann trata de fazer desta maneira aceitável aos protestan¬tes a teoria católica do purgatório. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É autor de quinze volumes, entre os que se encontram também: "Acerca dos últimos tempos" (1805), crítica de uma obra de Kelber; "Miradas sobre os mistérios das inten¬ções de Deus em relação a Humanidade "(1810).</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Salzmann apresenta uma cosmogonia de caráter nitidamente martinista: A rebe¬lião dos anjos foi a origem de um caos, com que Deus fez uma maravilhosa morada para que servisse de habitação ao homem.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
A desordem dos elementos é a conseqüência da queda de Adão.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Salzmann profetiza em mais de uma ocasião o fim dos tempos.</div>
</span></span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se lhe tem confundido muitas vezes com seu primo Johann Daniel Salzmann, secretario de uma comissão municipal (Actuarius) e comensal habitual na casa de Goethe, Jung-Stilling e Herder por volta de 1771.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
Este amigo de Goethe morreu em 1812, e o amigo de Saint-Martin faleceu em 1821.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
* Sobre Salzmann consultar: "Lettres choisies" (de Salzmann), traduzidas do alemão para o francês por M.E.C. e precedidas de um estudo sobre o misticismo, París, Ed. Chacornac, 1906;</div>
</span></span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Anne-Louise Salomon, F.R. Salzmann, París, Berger-Levrault, 1932, e também a obra de René Le Forestier, La Franc-Maçonnerie occultiste au XVIII siécle et LÓrdre des Elus-Cohen, París, Dorbon, 1928;</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">La Franc-Maçonnerie occultiste et Templiére aux XVIII et XIX siécles, París, Aubier-Nauwelaerts, 1970, publicado por A. Faivre.</span></div>
</span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-71925466499085705892011-10-28T08:32:00.000-07:002015-04-12T19:01:21.933-07:00NICOLAS IVANOVICH NOVIKOV<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-fWEhEEVZUqk/TqrK5oMoEmI/AAAAAAAACB0/GPZmVnfCdNg/s1600/imagesCA1IXZCG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-fWEhEEVZUqk/TqrK5oMoEmI/AAAAAAAACB0/GPZmVnfCdNg/s1600/imagesCA1IXZCG.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>NICOLAS IVANOVICH NOVIKOV</strong><br />
Um dos fundadores do Martinismo <br />
por Robert Ambelain</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Nicolas Ivanovich Novikov nasceu em 7 de maio de 1744 em Avdotino, perto de Moscou, e morreu nesse mesmo local em 12 de agosto de 1818, aos 74 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Escritor russo que entrou na história, fundador de vários jornais satíricos (O Bordão, 1769-1770; O Pintor, 1772-1773; A Bolsa, 1777), foi um dos mais corajosos representantes da crítica social no reinado de Catarina II e chamou a atenção sobre a miséria do camponês russo. Diretor do diário As Notícias de Moscou a partir de 1779, foi também um dos introdutores da Franco-Maçonaria na Rússia, sendo por isto mesmo condenado à morte em 1792. Esta condenação foi comutada em quinze anos de detenção na fortaleza de Schlüsselburg. Novikov foi libertado em 1796, quando da elevação do Tzar Paulo I, um imperador muito liberal e dos mais progressistas, a quem retornaremos um dia, pois ele foi, muito provavelmente, um de nossos irmãos martinistas. Franco-maçom (ele foi levado à Maçonaria por seu amigo, o príncipe Kurakin), foi a esse título que avocou a si a libertação de seu irmão Novikov.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Tão logo foi libertado, este último renunciou a qualquer atividade literária. Ele havia então publicado importantes coletâneas de documentos sobre a história da cultura nacional, em particular uma Biblioteca Russa (1773-1784). Fora, por outro lado, o autor de brochuras e de livros destinados a erguer o nível moral da nação, pelo menos em intenção dos russos que sabiam ler, porque nesta época seu número não passava de alguns restritos milhares: comerciantes, burgueses, nobreza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Como homem prático, havia instituído toda uma série de escolas populares, abrindo em seguida gráficas onde fazia imprimir manuais para essas escolas, assim como outras obras instrutivas e morais que custavam apenas alguns copeques, e às vezes absolutamente nada. Depois organizou hospitais, mas como uma parte ínfima da população podia aproveitá-los, estabeleceu farmácias que forneciam gratuitamente aos indigentes os remédios exigidos por seu estado. Fez ainda surgir em diferentes bairros de Moscou sociedades de benemerência e criou esta importante sociedade que tinha por objetivo fornecer pão e víveres de primeira necessidade aos pobres dos vastos territórios da Rússia, no caso, bastante freqüente, de más colheitas. Eis aí uma tarefa que, antes dele, nenhum homem, agindo a título privado, havia conduzido com sucesso. Deve-se admitir que a imensa fortuna de alguns de seus irmãos, os martinistas e os franco-maçons russos, permitiram-no fazer. Foi assim que o discurso que pronunciou na abertura desta última instituição foi bastante inspirado e convincente a ponto de levar um rico negociante de Moscou a remeter-lhe vários milhões de rublos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
No antigo Museu Rumjansov, em Moscou, encontram-se as jóias e paramentos dos maçons e dos martinistas russos da época. Em sua obra Louis-Claude de Saint-Martin, Papus confirma havê-los examinado quando de sua primeira viagem a esta cidade. Encontravam-se lá, igualmente, alguns desses relatórios chamados "penitências", que os membros da Rosa-cruz russa, oriunda da Rosa-cruz Áurea fundada na Alemanha em 1570, deviam fazer chegar periodicamente aos Superiores da Ordem. Segundo Pypin, em um desses documentos, Novikov exprime-se assim:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
"Com um coração verdadeiro e puro, reconheço que não compreendi o sentido das preciosas colunas sobre as quais repousa a Ordem Sagrada, ou seja, o amor a Deus e ao próximo, ou melhor, que o compreendi mal, pensando que o homem era em si capaz de amar a Deus e ao seu próximo. Estava mesmo tão cego que acreditava cumprir os mandamentos de Deus; mas agora, agradeço com lágrimas ao meu Salvador, por haver-me permitido ver e reconhecer minha cegueira. Ele me fez compreender e sentir que o amor é um dom de Deus, que ele outorga aos seus santos. Há momentos em que eles experimentam do amor ao próximo e têm a firme persuasão de amar igualmente a Deus. Mas esses minutos são passageiros...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Em seus escritos, Nicolas Novikov ergueu-se com determinação contra os jesuítas. Ora, na época eles contavam com o favor e a proteção de Catarina II. Além do que o conjunto iniciático constituído por Novikov e seus amigos Schwartz, Galitzin, etc., compreendia três <br />
etapas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
a. o Martinismo, onde estudava-se de maneira simplesmente didática o conjunto das ciências ditas ocultas (astrologia, magia, alquimia) e os ensinamentos de L.C. de Saint-Martin, levados à Rússia pelos amigos russos do Filósofo Desconhecido;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
b. a Estrita Observância Templária, vinda da Alemanha e no seio da qual existiam grupos secretos nos quais praticava-se o ensinamento teórico precedente;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
c. a Rosa-cruz, oriunda da Rosa-cruz Áurea alemã, fundada em 1570, e no seio da qual estudavam-se as doutrinas iniciáticas tradicionais: gnose Alexandrina, cabala hebraica, paganismo eslavo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem se darem conta, o clero ortodoxo e os jesuítas desencadearam uma ofensiva contra esse conjunto e seus dirigentes. Sabemos bem o que aconteceu depois. Uma associação de homens afortunados, apaixonados pelos ensinamentos de um homem como L.C. de Saint-Martin, ardente defensor da Revolução Francesa em sua célebre carta, não podia deixar de atrair acusações. Elas não faltaram. Seus membros foram colocados sob a suspeita de exigir de seus aderentes e por escrito uma declaração contrária a todos os princípios dos estados monárquicos; que se esforçavam para conquistar a boa vontade do povo distribuindo víveres e medicamentos; que escondiam em seus lares todo um arsenal destinado a armar uma tropa facciosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi assim que as prevenções tomaram corpo. O chefe de polícia recebeu ordem de cercar as casas e efetuar perquirições. Não eram encontrados nem canhões nem grandes quantidades de pólvora. Mas como eram todos eles grandes caçadores, naturalmente possuíam fuzis e carabinas, além de pistolas para as saídas noturnas. E tudo isto bem à vista. Pois foi o suficiente para sustentar as acusações, e nossos irmãos martinistas e maçons foram lançados às celas geladas da fortaleza de Schlüsselburg, pés e mãos acorrentados, na primavera de 1792. Só viriam a sair de lá em 6 de novembro de 1796, por um decreto de seu irmão, o Tzar Paulo I. Haviam lá permanecido cerca de cinco anos... No entanto, e para sermos justos, acrescentemos que (condenados à morte pelos tribunais, viram suas penas comutadas em quinze anos de detenção por Catarina II), isto provavelmente salvou-lhes a vida, pois não se vivia quinze anos nas celas de Schlüsselburg.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2097366865618176405.post-60073772075801711612011-10-25T17:18:00.000-07:002015-04-12T19:01:21.921-07:00O MESTRE PHILIPPE DE LYON<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sMzqwUMXcjQ/TqdRuzSSsQI/AAAAAAAACBM/2bCVm9X7OgI/s1600/MEM_PHILIPPE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-sMzqwUMXcjQ/TqdRuzSSsQI/AAAAAAAACBM/2bCVm9X7OgI/s320/MEM_PHILIPPE.jpg" width="221" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><b>O MESTRE PHILIPPE DE LYON<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 13px;"><b>FRANÇOIS TROJANI</b></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 13px;">TRADUZIDO DA REVISTA: “L´ORIGINEL” N 2</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span class="apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Não se pode classificar o Mestre Philippe Nizier como
fundador, sucessor, nem como tendo pertencido a uma ordem Iniciática antiga ou
recente.</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Todavia, seu impacto sobre algumas das figuras de
proa dessas ordens foi certamente considerável. Citaremos como lembrança os
mais conhecidos, Papus, Sedir, Marc Haven, etc.... eles mesmos tendo
participado em graus diversos nas organizações iniciáticas da época,
Martinismo, Maçonaria, Igreja Gnóstica, O.F.B., etc..<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Através dos documentos que pudemos consultar, temos fortes
razões para pensar que não se tratava senão da parte visível do iceberg. Um
número considerável de ocultistas, de espiritualistas, de pesquisadores e de
homens políticos o consultaram, em graus diversos. Cremos que ele possuía uma
estranha faculdade. Qualquer que seja o meio, ou as circunstâncias, que o
conduziam a agir, ele se lhes manifestava. Para os cuidadosos Lyoneses, era um
“curador”, é preciso dizer, fora do comum, para os homens de fé um santo, para
seus inimigos um feiticeiro alcoólico, para os ocultistas um taumaturgo, para
os políticos um agente secreto, e para os jogadores de bola de gude da praça
Bellecourt, um agradável parceiro.</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Chegamos até mesmo a consultar um documento que
faz referência a ele, em sua juventude em Lyon, como a uma espécie de
radiestesista incomparável para encontrar papéis ou objetos perdidos. E era, em
geral, extremamente raro que cada uma dessas pessoas ou desses meios tivesse a
mínima idéia de suas atividades afora. Ele manifestou desde a infância os mais
estranhos dons e poderes incomuns.</span><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Durante anos, por ocasião de diferentes estadas em
Yennes, pequeno vilarejo da Savóia perto de seu local de nascimento, Loisieux,
fizemos enquetes sobre sua juventude. As testemunhas diretas haviam
desaparecido, mas subsistia ainda entre alguns dos descendentes trechos de
histórias e algumas lendas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><span class="apple-style-span"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Por exemplo a efetiva cura das dores de cabeça que ele fazia
unicamente com sua presença, a bola de fogo que acompanhava a Eucaristia na
hora da comunhão, etc. Um lenda relata que ele estava em comunicação com um
reino subterrâneo estranho sob o Mont du Chat. No que nos diz respeito,
pensamos que ele foi uma criança como as outras, muito amado, numa família
piedosa e unida. Sem dúvida alguma, se tivessem desejado, seus irmãos teriam
dito mais a respeito. Um destes últimos, Benoît, professor num vilarejo
vizinho, era ele próprio uma personagem muito estranha. Ele estava em
verdadeira osmose de espírito com o Mestre Philippe. Um outro de seus irmãos só
falava dele depois de tirar o chapéu... É, ainda assim, coisa rara nas
famílias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">As histórias sobre o Mestre Philippe abundam e, como sempre,
cada qual só retém o que lhe interessa ou o confirma em sua via. Nossa proposta
neste artigo não é a de recapitular estas últimas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Retermos simplesmente este primeiro fato. Ele nascera com
esses dons. Possuía os poderes que ele manifestou plenamente no decurso de uma
precedente e extraordinária vida, como o livro de Marc Haven deixa suspeitar,
uma herança familiar de uma missão particular de reabertura do “livro da vida”?
Outras tantas pessoas, encontros, e como sempre outras tantas opiniões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Por vezes ele se concentrava um instante; ele pedia ao céu ou
por vezes, segundo sua fórmula, ocorria-lhe de dizer “agrada-me que...”; ele
rezava, seguindo as formas mais clássicas, o Pai Nosso e a Ave Maria, ele só se
referia ao Evangelho, ao Pai ou a Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Tinha lugares de predileção aonde gostava de ir e meditar,
não muito longe da pia de água batismal, na entrada da Basílica de Fourvière em
Lyon. Numa velha capela, dedicada a Santa Filomena, subindo em direção a
Fourvière na margem da estrada. Mais estranhamente, quando estava de passagem
em Paris, no cemitério próximo à antiqüiquíssima Igreja St. Pierre de
Montmartre, perto de um jazigo de Cristo. Ele era um bom cristão, jamais
criticava as instituições ou as pessoas mas tanto quanto sabemos, ele não
manifestava um amor imoderado pela Igreja.</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Fora da calma propícia ao recolhimento e à prece,
penso, contudo, que esses comentários são uma fraquíssima percepção de seu
verdadeiro trabalho, a parte emergida de sua passagem por este mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Muito jovem, ele dá sessões de cura em Lyon, seguindo nisso um
método particular, ultrapassando amplamente o quadro do simples magnetismo
curativo. Isso poderia ser expresso em algumas frases, edificantes a mais de um
título sobre a validade e eficácia do poder. “Recebi o poder de comandar”, “eu
vos afirmo que tenho um grau que me permite perdoar as faltas.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Sem cessar ele voltava aos ensinamentos dados nas sessões
quotidianas, insistindo na humildade, na prece e no amor ao próximo, sem os
quais qualquer tentativa de curar os doentes permaneceria inoperante no tempo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Ele assumiu, no entanto, aulas, de uma relação completamente
relativa com as ministradas por Hector Durville em Paris, sobre um magnetismo
muito particular. Ele próprio jamais utilizava os passes. Suas aulas eram
ilustradas por experiências surpreendentes. Mergulhava-se verdadeiramente num
outro mundo em que o milagre era constante: com demonstração física a cada
instante daquilo que fora antecipado.</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Na aula de 26 de dezembro de 1895, na qual 75
pessoas estavam presentes, nota-se a experiência seguinte: “Vou pegar uma
quantidade considerável de fluido magnético numa região que vós não conheceis.
Vou torná-lo tangível, quer dizer, sólido, e vós vereis assim como eu e
sentirão tanto quanto eu! É feito no mesmo instante..” Todos os assistentes
declaram distinguir perfeitamente o fluido na mão do mestre. “Vou lançar esse
fluido no gelo que está à vossa frente; vede e ouvi.” No mesmo instante um
terror indescritível toma conta dos assistentes, um homem recebe o fluido em
pleno peito, o que lhe ocasiona uma sufocação próxima da asfixia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">O mestre diz, então:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">“Vós só podereis fazer essas coisas mais tarde, mas quero
ensinar-vos as operações a fim de que vós possais fabricar fluidos magnéticos,
com substâncias vegetais.” “A artemísia, a dedaleira, etc. são plantas
magnéticas. Quando se fazem passes, se as temos nas mãos, isso aumenta a
quantidade de fluido.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Notemos ainda estas poucas indicações: “É preferível cuidar
dos doentes antes do levante ou depois do poente do sol, à noite é melhor.”</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">Entregou-se, do mesmo modo, a diferentes pesquisas
concernentes a arcanos médicos e com esse feito ocupou cargos em diferentes
laboratórios. O mais conhecido situava-se à Rue du Boeuf, na Croix Rousse.
Possuímos pouquíssimas informações sobre essas atividades e sobre os resultados
subseqüentes. Que saibamos, somente André Savoret retomou esses trabalhos e
aperfeiçoou alguns remédios. Encontravam-se no meio deles outras pesquisas
sobre o ácido láctico, assim como o famoso soro “Héliosine”. Resultava da ação
prolongada do cloreto de sódio sobre uma matéria rica em queratina.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">O doutor E. Lalande conhecia, sem dúvida alguma, o conjunto
dessa farmacopéia. Possui-se uma carta que ele endereçou a Papus, sugerindo-lhe
a montagem de um laboratório espagírico, em associação, como o que Jolivet
Castelot se animava.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Sempre se manifestaram, fora da iniciação, seres
particularmente dotados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Sem procurar estabelecer uma primazia ou uma hierarquia entre
uns e outros, o que é entretanto notável, quase que único aqui, é a extensão e
a qualidade dos poderes manifestados por esse ser. Verificamos cuidadosamente
durante anos a autenticidade dos fatos relatados. Comparamos com outros homens
dotados de poderes e devemos dizer que os seus continuam a ser um enigma que
desafia a razão. A ascese, até mesmo a santidade. Sem dúvida porque eles são da
ordem da Fé, da Graça ou do Mistério.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">A conclusão que disso queremos deduzir é de que existem
poderes de uma ordem infinitamente superior, agindo por intermédio de palavras
simples e quotidianas, tendo como centro, a humildade e o amor. Mas estamos
aqui a mil léguas das litanias dos Deuses, das magias, e dos saberes, e nem
todos podem tomar emprestada essa via. Atemo-nos, no entanto, a assinalá-la.
Nem exotérica, nem esotérica, como uma espécie de piscadela de um humor
colossal que Deus nos dá de tempos em tempos, modificando todas as nossas
lógicas, todas as nossas construções e nossos esquemas, liberando, de alguma
forma, a Força das tiranias e das “passagens obrigadas” onde pensamos tê-la
avistado de relance ou coagido.</span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span class="apple-style-span">SDK</span></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com